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Autismo


Autismo

Por ser um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento, recebe o nome de “espectro autista”. Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento. O autismo “se instala” nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Alguns indicativos desde bebê podem servir como alerta, como a criança ficar parada no berço, sem reagir a estímulos e evitando o contato visual.

Há causa definida?

Não há consenso sobre as causas da doença. Não existe um único autismo. A manifestação do autismo é muito variada. Estudos sugerem que o distúrbio é resultado de uma soma de fatores genéticos e ambientais.

Fatores apontados por pesquisas

Genéticos

  • O transtorno é maior em gêmeos idênticos que compartilham o mesmo DNA

  • Adolescentes, pessoas com grande diferença de idade e mais velhas são mais propensos a terem filhos com autismo

  • Pais com um filho autista têm probabilidade de virem a ter mais crianças com o espectro

Ambientais

  • Uso de antidepressivos durante a gravidez pode dobrar o risco

  • Incidência de gripe ou febre prolongada durante a gravidez

  • Obesidade materna aumenta em até 67% a chance de a criança apresentar o distúrbio

  • Estudos associam baixos níveis de vitamina D no sangue a doenças autoimunes

  • Exposição de grávidas à poluição pode duplicar risco de autismo em bebês

  • Bebês prematuros podem desenvolver autismo

O diagnóstico de uma patologia psiquiátrica só deve ser feito e fechado por um profissional especializado. Ele leva em conta um conjunto de fatores que depende da avaliação minuciosa de um médico. Renovamos o pedido para que não se julgue quem quer que seja precocemente, aumentando a dificuldade e alimentando preconceitos.

Principais sintomas:

A desordem neurobiológica afeta cada criança de forma única e não necessariamente ela irá apresentar todos os sintomas descritos. Há características que são bem comuns:

  • Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças

  • Fala ou movimentos repetitivos

  • Interesses intensos e restritivos

  • Evita comportamentos de estímulos sensoriais

  • Dificuldade de estabelecer ou manter conversas

  • Problemas com a atenção compartilhada ou partilha de emoções

  • Falta de interesse em outras pessoas

  • Problemas de comunicação não-verbal - a criança não olha nos olhos de outra pessoa; apresenta expressões faciais e corporais anormais; incapacidade de entender sinais não-verbais de outras pessoas

  • Dificuldade no domínio da linguagem - para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos

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