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Ansiedade



Resulta de um aumento ou da estimulação do sistema nervoso vegetativo ou autônomo, que controla o “reflexo ataque-fuga”. Em linhas gerais, ela também é uma forma de o organismo “se condicionar” à observação de riscos que todos nós corremos.

A ansiedade passa para um estágio mais preocupante quando o portador perde o controle dos sintomas e a “liberdade de escolha” de não senti-los. Quando esse descontrole começa, a pessoa pode estar desenvolvendo uma doença chamada Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Segundo o manual de classificação de doenças mentais (DSM.IV), o TAG é caracterizado pela preocupação excessiva

ou expectativa apreensiva persistente e de difícil controle que perdura por seis meses”. Esse transtorno atinge todas as idades, desde os primeiros momentos de vida - quando é possível observar a ansiedade no suor acima do esperado nas mãos e pés frios/úmidos dos lactentes - até a velhice.

O diagnóstico de uma patologia psiquiátrica só deve ser feito e fechado por um profissional especializado. Ele leva em conta um conjunto de fatores que depende da avaliação minuciosa de um médico. Renovamos o pedido para que não se julgue

quem quer que seja precocemente, aumentando a dificuldade e alimentando preconceitos.

Efeitos da ansiedade no corpo

  • Ativação do baço - para distribuir mais oxigênio ao corpo, o baço descarrega glóbulos vermelhos e brancos adicionais. Seu fluxo sanguíneo aumenta entre 300% e 400% durante esse processo, preparando o resto do corpo para demandas maiores.

  • Problemas na garganta - voz esganiçada. Os fluidos são desviados para partes essenciais do corpo, provocando espasmos nos músculos da garganta. Isso resulta em constrição, deixando a garganta seca e gerando dificuldade em engolir.

  • Reações hepáticas - o sistema suprarrenal produz uma quantidade excessiva de cortisol, o hormônio do estresse. Essa produção hormonal leva o fígado a produzir mais glicose - açúcar sanguíneo de alto teor energético. Pessoas com risco de diabetes podem ter problemas de saúde com o açúcar sanguíneo adicional.

  • Reações de pele - suor frio ou o rubor quente no rosto são sinais externos de estresse imediato causados por uma mudança no fluxo sanguíneo. Outras reações incluem a transpiração e elevações no nível de histamina - que podem gerar inchaço.

  • Tensão muscular - o corpo naturalmente fica mais rígido, tensionando os grandes grupos musculares.

Estresse e ansiedade crônicos

  • Cérebro - são afetadas as áreas do cérebro que influenciam as memórias de longo e curto prazo. O estresse crônico pode ativar continuamente o sistema nervoso, que, por sua vez, pode influenciar outros sistemas do corpo, desencadeando reações físicas, desgaste corporal, fadiga e outros sintomas.

  • Coração - risco maior de problemas cardiovasculares devido à frequência cardíaca constantemente elevada, a pressão sanguínea elevada e a superexposição ao cortisol. Em longo prazo pode acarretar hipertensão, arritmias e risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

  • Corpo - dores de cabeça, ombros enrijecidos, dor na nuca e enxaquecas.

  • Estômago - a digestão dos alimentos fica comprometida. O estresse crônico e extremo pode ter efeitos de longo prazo sobre os intestinos e os nutrientes que eles absorvem, provocando refluxo, inchaço, diarreia e até descontrole intestinal.

  • Metabolismo corporal – Sua alteração pode resultar em ganho de peso e possivelmente levar à obesidade.

  • Qualidade do sono - dificuldade em adormecer pelo fato de ficar remoendo pensamentos preocupantes.

  • Sistema imunológico - estudos sugerem que o estresse aumenta chances de contrair resfriado, infecções e inflamações.

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